O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve,a condenação de Alexsander Marcial Pinto Costa Bezerra a 38 anos e 6 meses de prisão, em regime inicialmente fechado
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve, nesta quarta-feira (13), a condenação de Alexsander Marcial Pinto Costa Bezerra a 38 anos e 6 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pela prática de dois homicídios qualificados. O julgamento foi realizado no Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal de Palmas, sob condução da juíza Gisele Pereira de Assunção Veronezi.
De acordo com a denúncia do MPTO, o réu foi responsabilizado pelas mortes de Victor Iury Gomes de Almeida Sabbag e Luana Soares Azevedo Rocha, ocorridas na noite de 24 de dezembro de 2022, em Palmas. O Conselho de Sentença reconheceu que os crimes foram cometidos por motivo torpe e mediante dissimulação ou outro recurso que dificultou a defesa das vítimas. No caso de Luana, também foi constatado que o assassinato visou garantir a impunidade de outro crime.
Crime planejado e execução
As investigações apontam que as vítimas foram mantidas sob controle dos autores por mais de uma hora antes de serem levadas a um local ermo, onde foram executadas com disparos de arma de fogo. O contexto e a data do crime na véspera de Natal foram considerados agravantes pela Justiça, aumentando a dor dos familiares.
Sentença e indenização
A juíza fixou a pena de 19 anos e 3 meses de prisão para cada homicídio, totalizando 38 anos e 6 meses, além do pagamento de indenização mínima de R$ 100 mil à família de cada vítima. O réu permanecerá preso e não poderá recorrer em liberdade.
O caso foi conduzido pelo Ministério Público do Tocantins, que destacou a gravidade das circunstâncias e a importância da condenação para garantir justiça às vítimas e à sociedade.
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