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7/14/2025

O vereador Manoel da Água Boa (Republicanos) protocolou uma representação no Tribunal de Contas do Maranhão (TCE-MA) contra o prefeito de Santa Luzia, Juscelino Marreca, e sua esposa,


O vereador Manoel da Água Boa (Republicanos) protocolou uma representação no Tribunal de Contas do Maranhão (TCE-MA) contra o prefeito de Santa Luzia, Juscelino Marreca, e sua esposa, Vanessa Filgueira, que atualmente ocupa o cargo de secretária municipal de Assistência Social. Segundo a denúncia, o casal estaria utilizando recursos públicos — financeiros, humanos e institucionais — para promoção pessoal e construção de capital político.

A denúncia traz uma série de exemplos que vão desde o uso das redes sociais oficiais da prefeitura e da secretaria até a prática de “collabs” (postagens conjuntas) entre os perfis pessoais dos gestores e os perfis institucionais. De acordo com a representação, as ações associam obras e programas municipais diretamente à imagem do prefeito e da secretária, ferindo frontalmente o princípio da impessoalidade previsto na Constituição.

O documento detalha que logomarcas pessoais de Juscelino e Vanessa vêm sendo usadas em materiais de divulgação de programas públicos, como o “Minha Casa, Agora Sim” e o “Mutirão Rua Nova”, em ações pagas com recursos do município. Também há denúncias ao uso da imagem da primeira-dama em eventos que sequer são de responsabilidade da pasta que comanda, como o Festival da Abóbora — tradicional na cidade, mas promovido pela Secretaria de Cultura.

Além disso, a representação levanta suspeitas de que essas ações fazem parte de uma estratégia para lançar Vanessa como candidata em 2026, reforçando a denúncia de desvio de finalidade e uso da máquina pública para beneficiar interesses políticos pessoais. Há ainda questionamentos sobre os gastos com publicidade e a eventual contratação de empresas ou servidores que estariam atuando tanto nas redes oficiais quanto nas pessoais dos gestores.

Entre os pedidos apresentados ao TCE, estão a imediata retirada de todas as postagens que associem os nomes e imagens do prefeito e da secretária às ações públicas, a apuração dos responsáveis pela produção do conteúdo e a realização de uma audiência pública para debater os limites da comunicação institucional nas redes sociais.

Para o vereador Manoel, o caso não se trata apenas de abuso de poder político, mas de um esquema sofisticado de autopromoção com recursos públicos, que pode configurar ato de improbidade administrativa. Ele também solicitou que o Ministério Público seja notificado para investigar o caso.

Procurada, a gestão de Juscelino Marreca não se pronunciou sobre o caso.

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